Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, é o favorito para ser o próximo presidente da instituição. Sua indicação pelo presidente Lula já é considerada certa pelo Senado.
Galípolo desempenha um papel crucial na coordenação das expectativas de inflação, e suas declarações recentes, como a de que aumentará os juros se necessário para controlar a inflação, foram bem recebidas pelo mercado financeiro.
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso, afirmou que Galípolo será aprovado sem problemas, já que ele foi bem recebido na sua sabatina anterior para o cargo de diretor.
Há preferência entre senadores da CAE para que a indicação oficial ocorra em setembro, após a próxima reunião do Copom, para evitar uma exposição prolongada ao escrutínio público.
Há preocupações sobre o risco de adiamento da sabatina, o que poderia enfraquecer Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, e criar incertezas sobre a transição.
A fala de Galípolo sobre a assimetria dos riscos de inflação e a possibilidade de alta dos juros fortaleceu sua imagem como um comprometido com o combate à inflação, o que é crucial para sua aceitação pelo mercado e pelo Senado.