O envelhecimento demográfico e a política de valorização contínua do salário mínimo impõem desafios substanciais à Previdência Social, apesar das expectativas favoráveis de curto prazo delineadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Embora as projeções oficiais indiquem uma redução dos gastos previdenciários como proporção do PIB até 2028, especialistas expressam reservas quanto a essa perspectiva, antecipando um aumento dos gastos a médio prazo.
A política de valorização do salário mínimo, perpetuada pelo governo petista, também contribui para o incremento dos dispêndios previdenciários, considerando que a maioria dos benefícios é indexada a este valor mínimo.
Apesar da percepção de alguns partidários governamentais de que a expansão dos benefícios do INSS pode estimular a atividade econômica, especialistas advertem que os gastos estão subestimados, e seu incremento futuro pode acarretar desafios. Inovações, como o sistema Atestmed no INSS, exemplificam medidas que potencializam os gastos, apesar das afirmações governamentais de eficiência financeira.
Diante disso, urge o monitoramento diligente dos gastos previdenciários e a implementação de medidas apropriadas visando assegurar a sustentabilidade do sistema a longo prazo, salientando-se a necessidade de equilibrar as políticas de benefícios com a capacidade financeira do Estado.