A Polícia Federal diligencia em Rondônia operações que visam esclarecer se uma agência de Turismo, em Porto Velho, pratica imigração ilegal para os Estados Unidos por uma travessia de fronteira com o México. Cuida-se da operação que foi batizada com o nome de “Êxodus”. Coiotes trabalhariam em grupo, criminosamente, e teriam envidado ao México uma brasileira estuprada na fronteira com os Estados Unidos da América. As operações ilícitas seriam realizadas por meio de uma agência de turismo.
Ao todo, três pessoas e uma empresa tiveram R$ 17 milhões confiscados de suas contas pela Polícia Federal. Equipamentos eletrônicos e documentos foram alvos de busca e apreensão diretamente nas residências dos investigados. A execução de mandados deu-se também para outros Estados do país, especialmente o Rio Grande do Norte, porém, esses mandados foram expedidos pela Seção Judiciária da Justiça Federal em Rondônia.
Os investigados já se encontram sob uso de tornozeleira eletrônica e estão impedidos de deixar o Brasil. A empresa de fachada, uma agência de viagens, tinha uma atuação atípica, com a maior parte de seus negócios direcionado ao envio de brasileiros ao México. As movimentações financeiras milionárias da empresa eram incompatíveis com o capital social, indicando possível lavagem de dinheiro.