O Tribunal Superior Eleitoral respondeu ao Ministério da Defesa sobre o questionamento levantado sobre as urnas eletrônicas, cuja integridade fora questionada no documento encaminhado pelas Forças Armadas. Tudo decorreu de uma comissão criada pelo TSE para dar ainda maior transparência à segurança do processo eleitoral. Após a aprovação de um plano com dez medidas sobre o tema que foram apresentadas por especialistas, instituições civis e as próprias Forças Armadas, o Ministério da Defesa, logo depois, apresentou mais sete sugestões, que foram respondidas pelo Ministro Edson Fachin.
De plano o TSE negou a existência de uma suposta sala escura de apuração. O termo estaria equivocado e teria sido usado pelo Presidente Jair Bolsonaro ao ter sugerido que as Forças Armadas procedessem a uma contabilização paralela dos votos. Os equívocos, confusão e erros na sugestão são descartados pela equipe do TSE que lembrou que já é possível acompanhar e conferir a totalização com os boletins de urnas, disponíveis na internet e afixados em todas as zonas eleitorais do país após o fim do horário da votação.
A resposta dada às Forças Armadas, segundo Edson Fachin sobreveio apenas para prestigiar o diálogo e destacou que a Justiça Eleitoral tem historicamente assegurado a realização de eleições integrais no Brasil e que se manterá firme na atuação voltada a garantir a paz e a segurança nas eleições. O respeito ao resultado das eleições como condições de possibilidade do estado democrático de direito e de uma sociedade livre, justa e solidária, firmou o Presidente do TSE.