As declarações iniciais de Marcos Do Val sobre o golpe de Estado pretendido por Bolsonaro, consistiu em coagi-lo para gravar um encontro com o ministro Alexandre de Moraes, e, a partir de então, induzi-lo a confidenciar que agia sem observar a Constituição Federal.
O intuito de Bolsonaro, segundo essa linha de raciocínio, teria sido o de anular as eleições, indo na linha pregada por Bolsonaro de que Moraes era seu inimigo, e esteve impedido o tempo todo de comandar o processo eleitoral, avançando nas ‘denúncias’ de fraude e de falta de consistência do resultado das urnas eletrônicas.
Se desse certo, Bolsonaro, com a ajuda das Forças Armadas, objetivando a lei e a ordem, daria um golpe, seria presidente, pois teria derrubado as eleições, face ao impedimento da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, seguindo como comandante em chefe das Forças Armadas, e colocando Moraes na cadeia. Tudo foi desmentido pelo próprio Val, que disse que a ideia foi de Daniel Silveira, e Bolsonaro somente a ouviu.