O Ministério Público de São Paulo recorreu da decisão da Justiça Militar Paulista que absolveu dois militares acusados de agressão e abuso de autoridade. Havia imagens, em provas que davam conta da agressão da comerciante Elisabeth Teixeira da Silva, mas, segundo a decisão, essas imagens juntadas aos autos mostraram menos de dez por centro de tudo o que ocorreu nos fatos. Elisabeth havia tentado impedir uma abordagem truculenta em frente a seu estabelecimento comercial, e nestas circunstâncias, sofreu violência pelos agressores, havia lançado a denúncia.
Para o Ministério Público restou evidenciada uma imagem agressiva e brutal por meio das filmagens que foram realizadas, em que a perna da vítima foi quebrada, além de sofrer uma pisa no pescoço. O recurso foi interposto junto à Justiça Militar Paulista.
Para a Promotoria de Justiça a versão acolhida, no julgamento, de que os policiais foram vítimas de agressão pela população com socos, chutes e golpes com barras de ferro, não condizem com a realidade. Tudo teria decorrido de uma verificação de funcionamento irregular de comércio no período da pandemia da covid 19. A vítima ficou inconformada.