A data de 30 de junho de 2023 encerra o primeiro semestre dos trabalhos do Tribunal Superior Eleitoral e tem um fato marcante: A Ministra Carmén Lúcia selou o futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro e o fez de forma veloz. Em menos de um minuto a Ministra decidiu pela declaração de inelegibilidade de Bolsonaro, acompanhando o voto de Gonçalves e tornando o ‘capitão’ inelegível pelos próximos 8(oito) anos.
Se Bolsonaro ainda alimentava alguma esperança de, nos próximos anos, voltar à carreira política, ou, ainda mais, se candidatar novamente à Presidência da República, o sonho acabou. Carmén Lúcia, com velocidade, logo no início do seu voto, declarou o ex-presidente inelegível ao formar a maioria na Corte Eleitoral para acolher o pedido do PDT que moveu a ação onde se acusou o abuso do poder político de Bolsonaro num único encontro que teve com embaixadores estrangeiros no ano de 2022, em Brasília.
Cármen Lúcia é uma Ministra conhecida por sua relevante postura jurídica e teve votos relevantes tanto no TSE como na Suprema Corte. Carmén Lúcia será a primeira mulher a presidir a Corte Eleitoral, por duas vezes, pois deverá assumir o comando do TSE em junho de 2023, data em que Moraes deixará a presidência da Corte.