A manifestação em apoio a Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro teve críticas direcionadas ao ministro Alexandre de Moraes e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Silas Malafaia fez discursos contundentes, enquanto Bolsonaro não mencionou os nomes dos alvos, preferindo exaltar Elon Musk, defender anistia aos condenados do 8 de janeiro e argumentar que um eventual estado de sítio após a eleição de 2022 não seria um golpe.
Durante o ato de apoio a Jair Bolsonaro, o ex-presidente negou que a proposta de estado de sítio seja um golpe, afirmando que é uma medida que o presidente pode submeter ao Parlamento.
Essa declaração foi interpretada anteriormente pela Polícia Federal como um reforço à investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro não mencionou sua estadia na embaixada da Hungria em Brasília, revelada pelo The New York Times, que poderia protegê-lo de ordens de prisão.
Ele defendeu anistia para os envolvidos no ataque às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro, argumentando que agiram como “orfãos de pais vivos” e que muitos estavam com a bandeira brasileira e a Bíblia. Além disso, pediu uma salva de palmas para Elon Musk, que criticou o ministro Alexandre de Moraes devido ao bloqueio de contas por ordem judicial.