Após os acenos de desconfiança de Luiz Inácio Lula da Silva com os militares, ao ponto de afirmar que as Forças Armadas não são o que pensam que são, um poder moderador, os militares formam convicção de que o atual presidente esteja protocolizando pedido formal de divórcio, e litigioso. Há um estremecimento nas relações de Lula e os militares, que por pouco não se transformou em ruptura.
A cúpula do PT pressiona Lula para demitir José Múcio, antes visto como um elo de aproximação entre os militares e o novo governo, mas os últimos episódios, especialmente com as críticas de Lula sobre os recentes atos em Brasília, no dia 8 de janeiro, com a implantação do terrorismo, por bolsonaristas, Múcio sai bastante enfraquecido, ante o fato de que não tenha sido capaz de ter sinalizado para orquestrar providências que monitorassem o resultado danoso.
A imprensa tem sido informada por fontes ligadas aos militares que há uma preocupação das Forças Armadas com um anúncio de que Lula pretenda instituir, em escolas militares matérias relacionadas a direitos humanos. Noticia-se que o PT quer mudar o nome da expressão ‘Revolução de 1964″ por ‘Golpe Militar”, no material escolar da área.
Lula tem entendimento de que, no dia 8 de janeiro, o Exército possa ter agido para proteger militares da reserva e até membros da família, porque corre notícias de que teriam se instalado em acampamentos bolsonaristas.