A tentativa de explosão de um caminhão em Brasília, hoje com autoria definida, um paraense, George Washington de Oliveira Souza, preso e sob investigação da Polícia Civil de Brasília e sob o monitoramento direto de Flávio Dino, futuro ministro da Justiça de Luiz Inácio Lula da Silva, Dino não hesitou em dar denominações aos manifestantes bolsonaristas frente a quarteis: “acampamentos patriotas que são incubadoras de terroristas”. O pronunciamento consta na conta do Twitter de Flávio Dino.
“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, registrou Dino, repudiando os fatos.
Para Dino, materiais explosivos e armamentos apreendidos em poder de George Washington de Oliveira Souza, com mais de 1 mil munições que armazenava sob sua guarda, associada à pretensão revelada pelo próprio investigado que informou ter a pretensão de armar manifestantes bolsonaristas frente a quartéis, demonstra, segundo o futuro ministro, a prática inaceitável de terrorismo e de crimes políticos que exigem a imediata tomada de providências pelas autoridades constituídas.
Dino foi enfático ao firmar que não haverá pacto político e tampouco anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores. No momento se investiga quantas pessoas colaboraram com a prática criminosa e se projeta os resultados drásticos que teriam ocorrido se o material não houvesse sido removido e desabilitado pela força tática de Brasília. Calcula-se que, por sua proximidade do Aeroporto Internacional, lugar onde a bomba foi encontrada, o propósito seria de estragos enormes para atingir aviões e passageiros, em tragédia que conseguiu ser evitada.