Ao abrir a sessão plenária do Tribunal de Justiça do Amazonas desta terça-feira (01/08), a desembargadora Nélia Caminha Jorge, presidente da instituição, fez sua autodescrição, anunciando o início do uso do recurso como uma forma de estimular a inclusão.
“O Tribunal de Justiça, ao longo dessa gestão, vem desenvolvendo uma série de ações com a finalidade de tornar esta Corte mais acessível. Como exemplo disso, temos o uso do serviço de tradutores e intérpretes em Libras, promovendo a acessibilidade em todos os nossos eventos oficiais, bem como neste plenário nas sessões aqui realizadas”, afirmou a presidente.
A desembargadora abriu aos demais a oportunidade de também manifestarem-se de tal forma e se autodescreveu como uma mulher de cor branca, com estatura mediana, cabelos na cor cobre, com mechas, presos, citando ainda outras características e vestimenta.
Na sequência a desembargadora Onilza Abreu Gerth, coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TJAM, agradeceu o apoio da Presidência e disse ter grande alegria com o início da autodescrição dos membros, apresentando-se como uma mulher branca, de estatura mediana, de cabelos pretos, usando toga preta com cordão vermelho, traje oficial de trabalho, entre outros detalhes característicos, afirmando que com o tempo isso vai se tornar uma prática, com naturalidade.
Fique por dentro:
A autodescrição – como ferramenta de inclusão e acessibilidade comunicacional – é voltada ao atendimento das necessidades de pessoas com deficiência visual (pessoas cegas ou com baixa visão). A autodescrição diz respeito a características físicas (altura, cor de pele, do cabelo, roupas, entre outros) e tem a finalidade de auxiliar as pessoas com deficiência visual a formarem uma imagem mental da pessoa que está falando.
Com informações do TJAM