A ‘minuta’ de um golpe de Estado, desenhada num projeto de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral, encontrado na casa de Anderson Torres, segundo o indiciado, ex-ministro da Justiça e ex-Secretário de Segurança de Brasília, deve ser considerada descartável, disse Torres.
Não há consistência jurídica e tampou viabilidade no documento encontrado pela Federal, reclamou Torres no seu depoimento à Federal no dia de ontem, em Brasília. “Não foi o declarante que colocou a pasta com o decreto na estante e que acredita que possa ter sido sua funcionária ao arrumar a casa; que não é por ter sido encontrado na estante é que teria importância, que na verdade já era para ter sido descartado”, são trechos do depoimento de Anderson Torres à Federal.
Torres foi convidado à entregar seu celular, mas disse que não saber onde se encontra. Ele firmou que após sua prisão, ficou atônito, e deixou o aparelho desligado, ante muitas ligações e que, agora, não sabe onde este aparelho esteja.