Denúncia do MPSP leva à condenação de mulher que mandou matar o companheiro

Denúncia do MPSP leva à condenação de mulher que mandou matar o companheiro

Julgamento realizado no Plenário 7 do 1º Tribunal do Júri da capital paulista, examinou o caso de uma mulher que mandou matar o próprio companheiro, condenando-a a 16 anos de prisão em regime inicial fechado. Ela não poderá recorrer em liberdade, pois respondeu ao processo presa preventivamente.

De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça João Carlos Calsavara, a ré encomendou o assassinato do marido a duas pessoas, dentre elas o executor, que é seu sobrinho e tinha menos de 18 anos à época dos fatos. Pelo homicídio, ela teria pagado cerca de R$ 30 mil em dinheiro e prometido suposta vantagem na negociação de veículos.

Os autos apontam que a mulher decidiu cometer o crime após seu companheiro desconfiar que não era o pai de sua filha e tê-la comunicado da pretensão de realizar um exame de DNA.

Em 13 de dezembro de 2015, data do crime, o adolescente atraiu a vítima para um encontro sob o pretexto de tratar sobre peças automotivas, mas executou-a dentro de um carro com dois tiros na nuca.

O julgamento contou com atuação da promotora de Justiça Mona Seth Cordeiro, que alertou para o fato de a defesa da ré ter sido patrocinada por banca composta por oito advogados. “Esta prática diversionista tem se tornado comum em júris de maior repercussão e, na verdade, busca tumultuar o plenário ao invés de fazer um trabalho voltado para o exame das provas dos autos”, afirma.

Com informações do MPSP

Leia mais

Moraes anula decisão judicial que mandou reintegrar PM da Polícia Militar do Amazonas

O Ministro Alexandre de Moraes, do STF, anulou um ato judicial lançado pela Justiça do Amazonas, que havia invalidado decisão administrativa acerca da exclusão...

Proprietário de carro ligado à explosão em Brasília foi candidato pelo PL em Rio do Sul

O carro envolvido na explosão ocorrida na noite desta quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Moraes anula decisão judicial que mandou reintegrar PM da Polícia Militar do Amazonas

O Ministro Alexandre de Moraes, do STF, anulou um ato judicial lançado pela Justiça do Amazonas, que havia invalidado...

Proprietário de carro ligado à explosão em Brasília foi candidato pelo PL em Rio do Sul

O carro envolvido na explosão ocorrida na noite desta quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) pertence...

Candidato em cadastro reserva que prova preterição ao cargo tem direito à nomeação, fixa TJ-AM

Comprovado o surgimento de nova vaga, bem como a tramitação do processo de convocação de quem foi aprovado em...

Anulação de questão de concurso por erro não contempla a hipótese que expõe o candidato à dúvida

Decisão do Desembargador Paulo César Caminha e Lima, do TJAM, negou haver erro grosseiro numa questão relativa ao último...