Giniton Lages, delegado afastado do cargo por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ser alvo de busca e apreensão, na manhã do último domingo (24), durante a Operação Murder, inc., escreveu um livro, em 2022, sobre os bastidores da investigação do caso Marielle.
Lages foi alvo de busca e apreensão e obrigado a fazer o uso de tornozeleira eletrênica no mesmo dia em que a Polícia Federal prendeu três suspeitos de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, em março de 2018.
O livro possui 296 páginas e conta sobre como Marielle e Anderson foram mortos. Na capa, em destaque: ‘Quem matou Marielle? Os bastidores do caso que abalou o brasil e o mundo, revelados pelo delegado que comandou a investigação’.
A editora, Matrix, responsável pelas vendas da obra, escreve que a obra “apresenta detalhes de como foi esse trabalho de apuração do crime, acompanhando os bastidores do caso na visão de Giniton Lages, o primeiro delegado designado para a tarefa, e que ele enfrentou dificuldades para a elucidação do homicídio”.
No livro, Lages narra que foi o caso mais desafiador da sua carrereia “acredito que eu e todos os policiais que participaram dessa investigação honramos a vida de Marielle Franco e de Anderson Gomes. É esse resultado que digo, toda vida importa”.