Defensoria Pública recomenda instalação de ouvidoria na Maternidade Moura Tapajóz

Defensoria Pública recomenda instalação de ouvidoria na Maternidade Moura Tapajóz

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), em conjunto o Ministério Público do Amazonas, recomendou à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da capital a instalação de uma ouvidoria dentro da maternidade Dr. Moura Tapajóz, localizada no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus.

A Semsa tem 60 dias de prazo para atender o pedido de forma extrajudicial. A recomendação também solicita a elaboração de um plano de trabalho que contemple um procedimento padrão para processamento e julgamento das reclamações oriundas de situações envolvendo violência obstétrica.

“As ouvidorias nas maternidades são um importante canal de acesso do usuário ao serviço, além de ser um canal de denúncia de casos de violência obstétrica, ela serve também para que a gestão possa fazer as correções dos seus processos de trabalho e, com isso, melhorar a assistência obstétrica”, explica a defensora pública Caroline Pereira de Souza, coordenadora do Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Obstétrica.

A defensora relembra que, em 2022, a DPE-AM fez uma recomendação pedindo a padronização da atuação das ouvidorias do Estado. Naquele ano, foram feitas inspeções em todas as ouvidorias de Manaus, das maternidades públicas e foi constatada a ausência de ouvidoria na maternidade municipal Moura Tapajós.

Presença necessária

Conforme dados colhidos em um Procedimento para Apuração de Dano Coletivo (PADAC) realizado pela DPE-AM, de 2019 a 2023 foram catalogadas 324 denúncias de violência obstétrica oriundas das ouvidorias das maternidades de Manaus.

“Por isso, o comitê fez a recomendação para que houvesse a instalação no local, pois isso facilita para as usuárias, para as mulheres gestantes, denunciarem, reclamarem, ou até elogios. A ouvidoria não serve só para reclamação e denúncia, ela serve também para elogios ao serviço. Então, é importante que as unidades tenham esse órgão dentro dos seus espaços físicos”, destaca a defensora.

Com informações da assessoria de comunicação da DPEAM

Leia mais

Justiça suspende descontos após idosa cair em golpe e empréstimo ir para conta de terceiros no Amazonas

Decisão da Juíza Lia Maria Guedes de Freitas, convocada no TJAM, atende a pedido da autora, uma idosa que sustentou ter sido vítima de...

Justiça nega bloqueio de bens por entender que houve indicação genérica por Banco no Amazonas

O deferimento de medidas processuais atípicas demanda cautela e observância rigorosa a princípios como a proporcionalidade, o contraditório e a subsidiariedade, define o Juiz...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Falta não intencional de prestar contas não é improbidade, define Justiça ao encerrar processo

O atraso na entrega da prestação de contas, sem intenção de causar prejuízo ao erário, e    a tentativa...

Títulos não previstos ou sem relação com o edital do concurso não servem para pontuação, define Justiça

Justiça nega tutela de urgência a candidata que contestava pontuação de títulos em concurso da educação de Palmas/TO. A...

Crédito presumido de ICMS não integra base de PIS/COFINS, fixa Justiça em cautelar

Fundamentando-se na jurisprudência do STJ e na preservação do pacto federativo, decisão liminar do Juiz Gabriel Augustos Faria dos...

Justiça nega indenização a aposentada que caiu no golpe da carteira jogada no chão

A vítima foi abordada por dois desconhecidos que simularam a devolução de uma carteira e ofereceram uma falsa recompensa....