A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) garantiu, extrajudicialmente, o direito à interrupção da gestação para uma mulher em alto risco, após receber laudos médicos que indicavam a gravidade da situação.
A mulher buscou ajuda na Defensoria para conseguir realizar o procedimento, pois passa por tratamento de diálise e a gravidez seria considerada de alto risco tanto para ela, quanto para o feto que já estava em situação debilitada.
De acordo com o defensor e coordenador do Núcleo de Defesa da Saúde (Nudesa), Arlindo Gonçalves, a Defensoria recebeu os laudos médicos assinados pela médica obstétrica da paciente, pela nefrologista e profissional intensivista informando o estado gravíssimo com indicação de interrupção da gravidez.
Além disso, foi ressaltado que o aborto é legalmente permitido em casos de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal no Brasil, com uma média de 1.800 abortos legais realizados por ano nos hospitais públicos do país, conforme dados do Datasus e do Instituto AzMina. Com informações da DPE-AM