Decisão do TJ-SP confirma proibição de uso da marca “Guara Monster”

Decisão do TJ-SP confirma proibição de uso da marca “Guara Monster”

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo ratificou uma decisão liminar que veda o uso da marca “Guara Monster” em qualquer formato ou meio.

A medida foi instigada por uma ação movida pela empresa norte-americana Monster Energy contra a Indústria e Comércio Azevedo Ltda. Na instância inicial, o juiz André Salomon Tudisco, da 1ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo, considerou que estavam presentes os requisitos para a concessão de uma medida cautelar urgente: a probabilidade do direito, o perigo de dano e o risco ao resultado útil do processo.

O magistrado explicou na ocasião que a marca detida pela empresa americana concorre no mesmo mercado que o produto da parte requerida. Ele também destacou que a empresa ré já havia tido uma solicitação de registro da marca “Guara Monster” negada devido à semelhança entre as marcas.

“Portanto, em cognição sumária, a constatação da similaridade de mercado e semelhança entre as marcas, podendo causar confusão nos consumidores, é suficiente para preencher o requisito da probabilidade do direito”, resumiu o juiz.

Ao analisar o recurso, os desembargadores mantiveram os fundamentos da decisão de primeira instância. O TJ-SP reconheceu que a empresa ré estava plenamente ciente da violação dos direitos da empresa americana desde 2020, quando teve seu pedido de registro para a marca negado pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), com base nos direitos pré-existentes da Monster Energy.

No acórdão, o colegiado decidiu pela necessidade de manter a decisão recorrida, adotando-se, por referência, seus próprios fundamentos (artigo 252 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça), juntamente com aqueles presentes no momento do indeferimento da liminar.

“Faz-se apenas uma observação: não há impedimento para as atividades empresariais da parte recorrente, desde que as realize, obviamente, sob uma marca distinta e aparência comercial diferente”, registrou.

O processo foi relatado pelo desembargador Cezar Siampolini. Seu voto foi acompanhado pelos desembargadores Alexandre Lazzarini e Azuma Nishi.

Com informações do Conjur

Leia mais

Bradesco e Qualicorp devem indenizar cliente em R$ 30 mil por fraude em plano de saúde no Amazonas

A 5ª Vara Cível de Manaus, sob a condução do Juiz José Renier da Silva Guimarães, declarou a inexistência e a inexigibilidade de um...

Uber deve indenizar passageira por acidente durante corrida no Amazonas

O Juiz Francisco Soares de Souza, do 11º Juizado Especial Cível do Amazonas, condenou a Uber a indenizar uma passageira que sofreu um acidente...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

TRT-4 suspende ordem de cumprimento imediato de trechos de sentença

Por constatar que a decisão partiu de pressupostos equivocados e teve redação confusa, a desembargadora Denise Pacheco, do Tribunal...

TRF1 reconhece o direito de produtor rural receber premiação de incentivo do Governo Federal

A 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), por unanimidade, negou a apelação da Companhia Nacional...

Distrito Federal é condenado a indenizar família por morte de recém-nascido em hospital público

A 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve sentença que condenou o...

Pacheco se despede e cita defesa da democracia como legado

Ao se despedir do cargo na manhã deste sábado (1º), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversou com...