A formação da culpa de Daniel Alves pelo crime de estupro praticado em território espanhol avança em processo penal no país basco. A Juíza responsável pela investigação anunciou o encontro de evidências da conduta descrita pela acusação contra o jogador, tornando-o apto a um julgamento definitivo como consequência lógica jurídica de uma ação penal que tende a se transformar em sentença condenatória. Daniel Alves, no entanto, insiste que a iniciativa de fazer sexo partiu da ‘vítima’.
Dani Alves, conhecido como ex-jogador do Barcelona e da Seleção Brasileira está preso preventivamente há mais de seis meses, com todos os pedidos de liberdade provisória negados pelos juízes espanhóis de primeira e de segunda instâncias. A acusação é a de um estupro praticado contra uma espanhola em boate de Barcelona em dezembro de 2022.
Não foi relação sexual consensual, se convenceu a magistrada que preside o processo contra Daniel Alves. No que pese a força jurídica do convencimento judicial, o atleta se recusa a aceitar a conclusão e firma que praticou sexo com a vontade da vítima. A defesa diz que quanto mais célere o julgamento, que corresponde à última fase do processo, melhor, face ao desdobramento do procedimento penal na Espanha. É a razão de não recorrerem da decisão.