A Promotoria de Justiça espanhola decidiu se opor à decisão que concedeu fiança a Daniel Alves, desta vez impugnando o benefício por meio de um recurso, com pretensão de tornar sem efeito o direito à liberdade provisória, mesmo com a imposição de garantia que é tida como extremamente onerosa ao jogador.
A tese do Ministério Público é a de que Alves é pessoa de grandes recursos, e se alega risco de fuga do país basco, com risco a aplicação da lei penal espanhola contra o brasileiro.
Para os Promotores espanhóis responsáveis pela acusação há um “elevado risco de fuga” e que o Brasil não extradita brasileiros natos. Na mesma linha, a assistência de acusação promete recurso adesivo, para endurecer ainda mais o benefício concedido ao jogador.
A alta capacidade econômica de Daniel Alves e seu entorno também foi apontada. Enquanto o Ministério Público endurece a situação contra a liberdade de Alves, o jogador se embate para o desembolso de uma fiança de € 1 milhão (R$ 5,4 milhões) que não foi paga até então.