Entrar no rol dos magistrados do STF se constitui em pretensão que se intensifica dia a dia com a sucessão, na futura gestão do governo Lula, dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Os ministros deverão sair compulsoriamente e Lewandowski será o primeiro, com anúncio de que sua aposentadoria será antecipada para antes de maio, pois o ministro poderá integrar a nova equipe de Lula, o que motivaria a vacância do cargo um pouco antes do previsto no Supremo. Os candidatos a sucessores são homens e a pré disputa se acirra para essa substituição, porque, para o lugar de Weber, que deverá sair em outubro do ano que vem, Lula definiu que o nomeado será uma mulher.
Entre os aliados de Lula e dentro do Supremo há nomes de peso que defendem a ideia de que Lewandowski antecipe sua aposentadoria e assuma o Ministério da Defesa no novo governo, a partir de 1º de janeiro. Ele é apontado como alguém apto a pacificar as relações com a caserna. O ministro tem formação militar- é segundo tenente da reserva do Exército, da Arma de Cavalaria. Lewandowski também usufrui de grande prestígio com Lula.
As bolsas de apostas do sucessor de Lewandowski se intensificam e os pré candidatos são apenas homens entre uma variedade de nomes e de perfis, pois a segunda vaga, na gestão Lula, deverá ter uma mulher para substituir a Ministra Rosa Weber, que ocorrerá no mês de outubro ao completar 75 anos.
São citados como pré candidatos à sucessão de Lewandowski o advogado Cristiano Zanin Martins, que foi advogado de Lula na Lava Jato, o ministro Bruno Dantas, do TCU, além de advogados membros do grupo Prerrogativas, que apoiou a eleição de Lula, afora outros nomes fortes.