O CNJ iniciará no dia de hoje, terça feira, dia 14.02.2023, o julgamento de uma reclamação disciplinar que apura ataques de uma juíza a ministros da Suprema Corte. A juíza Ludmilla Lins Grilo é alvo de um procedimento administrativo em que se apura o fato de ter usado seu perfil nas redes sociais contra membros do STF.
Os procedimentos no CNJ, em razão dessa matéria, no entanto, não se limitam a Ludmilla Lins. Outros 20 magistrados são investigados pelo órgão por postagens político-partidárias. Apura-se a possível inserção de notícias falsas, questionamentos ao processo eleitoral, ofensas e xingamentos a candidatos e até apoio a atos golpistas.
Alguns desses procedimentos resultaram na aplicação de sanções pelo CNJ a magistrados, que tiveram suas redes sociais bloqueadas em razão de manifestações não permitidas de natureza político-partidária, desde o ano passado. O que o CNJ apura são possíveis ‘condutas incompatíveis’ de natureza pessoal com o exercício da magistratura.
No caso de Ludmila Lins, uma de suas publicações, registrou que “Ato autoritário é juiz abrir inquérito e figurar como vítima, investigador e julgador ao mesmo tempo. Como associado, aguardo manifestação da AMB sobre isso”. Na ocasião, Ludmila teve o perfil bloqueado por determinação do próprio Ministro Alexandre de Moraes.