CNJ externa repúdio à agressão sofrida por oficial de Justiça no cumprimento do dever em Minas

CNJ externa repúdio à agressão sofrida por oficial de Justiça no cumprimento do dever em Minas

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) manifestou repúdio à agressão sofrida pela oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho, servidora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), durante o cumprimento de um mandado judicial em Ibirité, município localizado a cerca de 21 km de Belo Horizonte. O caso ocorreu no sábado (8), justamente no Dia Internacional da Mulher, tornando o episódio ainda mais emblemático.

Agressão durante o exercício da função
A oficial de justiça realizava diligências para cumprir uma ordem judicial quando foi violentamente agredida. Ainda não foram divulgadas informações detalhadas sobre a identidade do agressor ou as circunstâncias exatas da agressão, mas o caso gerou forte comoção e indignação entre entidades do Judiciário e movimentos que defendem os direitos das mulheres.

Em nota, o CNJ enfatizou que a agressão não se trata apenas de um ataque à servidora, mas também de uma afronta à Justiça. Além disso, destacou a gravidade do fato por envolver violência contra uma mulher no exercício de sua função, em uma data que simboliza a luta por igualdade e respeito.

Repercussão e providências
O CNJ afirmou que o Departamento Nacional de Polícia Judicial foi acionado e acompanhará o caso em conjunto com o TJMG, buscando garantir uma apuração célere e a responsabilização do agressor. O órgão reforçou a importância de coibir qualquer tipo de violência contra mulheres, especialmente quando praticada contra servidoras públicas no exercício de suas atribuições.

Diversas entidades ligadas ao Judiciário manifestaram solidariedade à oficial de justiça e cobraram medidas para reforçar a segurança dos profissionais que atuam no cumprimento de decisões judiciais. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais também se posicionou, informando que tomará todas as medidas necessárias para que o crime não fique impune.

 O caso reacende o debate sobre a necessidade de reforçar a proteção a oficiais de justiça e outros profissionais do Judiciário que frequentemente enfrentam situações de risco no cumprimento de suas funções. A violência contra servidores públicos, especialmente mulheres, não pode ser tolerada, e a resposta institucional se mostra essencial para garantir que casos como este não se repitam.

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