O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a abertura de processos administrativos disciplinares (PAD) contra dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e dois magistrados da Justiça Federal por irregularidades na Lava-Jato. Os alvos são os desembargadores Carlos Thompson Flores e Loraci Flores, além dos juízes Gabriela Hardt e Danilo Pereira, que atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.
A decisão foi tomada no plenário virtual do CNJ, onde os conselheiros apenas depositam os votos sem discussões.
O CNJ aprovou a abertura de processos administrativos disciplinares (PAD) contra dois desembargadores e dois magistrados que atuaram na Lava-Jato, com nove votos favoráveis e cinco contrários.
A situação, iniciada em abril, foi suspensa por um pedido de vista do presidente do colegiado, ministro Luís Roberto Barroso, que ao retomar o julgamento votou contra a abertura dos processos. Barroso destacou a importância da independência dos magistrados e alertou que a banalização de medidas disciplinares pode gerar receio de represálias, prejudicando o serviço judicial. No entanto, sua posição foi vencida pela maioria.