Na mira do CNJ há 20 juízes que são investigados por desrespeito às normas impostas pela lei que rege a conduta de magistrados. No dia de ontem, o Conselho Nacional de Justiça decidiu que a juíza Ludmila Lins Grilo, de Minas Gerais, usando redes sociais, procedeu com manifestações político-partidárias, ferindo a ética e o decoro do cargo. Ludmila apoiou, ostensivamente, a campanha de Jair Bolsonaro, pelas redes sociais, à presidência da República.
Em decisão unânime, o colegiado determinou o afastamento cautelar da magistrada, que é responsável pela Vara Criminal, de Júri e de Infância e Juventude da Comarca de Unaí, em Minas Gerais. Para os Conselheiros, a juíza deixou de cumprir deveres básicos no exercício da magistratura. Na mira do CNJ há mais 19 juízes, incluindo dois do Amazonas.