CGU participa de Operação Ypervoli para derrubar esquema de fraude no Distrito Federal

CGU participa de Operação Ypervoli para derrubar esquema de fraude no Distrito Federal

A Controladoria-Geral da União (CGU) participa da Operação Ypervoli. O trabalho é realizado em parceria com a Polícia Federal (PF). O objetivo é desmantelar uma organização criminosa responsável por crimes de fraude à licitação, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, que atua em cidades da região do entorno do Distrito Federal (DF).

Investigações

As investigações foram iniciadas a partir de uma notícia-crime protocolada junto à Polícia Federal, a qual indicava uso indevido de recursos públicos, incluindo suspeitas de ilegalidades na gestão da saúde municipal, em serviços de manutenção e de locação de equipamentos, e nas contratações públicas de obras no município.

As diligências realizadas pela PF e a auditoria efetuada pela CGU permitiram a identificação de indícios de fraude ao caráter competitivo da licitação em mais de 100 contratos, cujos valores ultrapassam sessenta e cinco milhões de reais.

Impacto social

Os fatos investigados afetam diretamente a execução das políticas de saúde na região do entorno do Distrito Federal, tendo em vista que os recursos desviados poderiam ser utilizados para ampliar o atendimento da população. Segundo dados do censo 2022, o crescimento do entorno superou o de Brasília, entretanto, a oferta de serviços públicos à população não acompanhou tal crescimento.

Diligências

A Operação Ypervoli consiste no cumprimento de vinte e sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e Goiás, além de um mandado de prisão preventiva e oito mandados referentes a medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O trabalho conta com a participação de dez auditores da CGU e cerca de 114 policiais federais.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Denúncias

A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União, mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.

O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações: No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, coloque o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada.

Leia mais

Candidato com HIV não pode ser considerado inapto ao cargo de policial, fixa TJAM

As Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) mantiveram sentença que assegurou a continuidade de um candidato portador do vírus HIV no...

TJAM: Não se invalida condenação por reconhecimento irregular se há outras provas de autoria

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas, sob a relatoria da Desembargadora Mirza Telma de Oliveira Cunha, manteve a condenação de...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

STF definirá consistência de lei que permite à Aneel estabelecer destinação de tributo indevido

Na sessão desta quarta-feira (4), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a constitucionalidade da lei...

STF valida reserva de vagas na administração pública do DF para pessoas com mais de 40 anos

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) validou lei que garante 5% das vagas na administração pública do Distrito...

Dino suspende lei estadual que limitava honorários advocatícios a 5% em cobrança

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu trecho de uma lei de Rondônia que reduzia os...

Candidato com HIV não pode ser considerado inapto ao cargo de policial, fixa TJAM

As Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) mantiveram sentença que assegurou a continuidade de um candidato...