A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é considerada a mais importante da Casa. O colegiado analisa indicações para o Supremo Tribunal Federal, tribunais superiores e outro órgãos. Faz o controle da constitucionalidade e juridicidade de propostas que lhe são submetidas. Opina sobre temas como direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral; estado de defesa, sítio e intervenção.
No ano passado, por exemplo, a CCJ foi a única comissão a analisar a “PEC da Transição”, proposta que liberou espaço no Orçamento de 2023 para programas sociais e o aumento do salário mínimo. Depois da análise do colegiado, a PEC 32/2022 seguiu para votação em dois turnos em Plenário e, na sequência, para promulgação.
Formada por 27 senadores titulares e igual número de suplentes, a CCJ começa o ano com 709 matérias na fila, mas umas das principais missões que a próxima presidência da comissão terá pela frente será conduzir as sabatinas dos novos ministros do STF.
É que o ministro Ricardo Lewandowski completa 75 anos em maio e será aposentado compulsoriamente. Além da vaga de Lewandowski, outra cadeira será aberta em outubro na Suprema Corte com a aposentadoria — também compulsória — de Rosa Weber.
Fonte: Agência Senado