O retrato cronológico do desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Philips caminhou para um desfecho fatídico que ocorreu na Região do Javari, no Amazonas. A Polícia Federal, que, no comando da força tarefa, investiga o caso, perfaz a cadeia de custódia da causa criminal, que culminou com o reconhecimento, isolamento e coleta de vestígios que se iniciaram com a apreensão de uma voadeira onde se indicou, primeiramente, a presença de sangue humano. Posteriormente, após a prisão temporária dos envolvidos, chegou-se na descoberta de fragmentos humanos, aos quais, já há confirmação oficial que os restos mortais encontrados na área investigada pertencem ao jornalista Dom Philips.
Não obstante, ainda há vestígios que integram o conjunto de todos procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica dos fatos, que se intensificaram após as informações prestadas pelo pescador Amarildo da Costa Oliveira. Os vestígios foram encontrados como informou o suspeito, mantido na condição de preso temporário, por decreto da Justiça.
Importa, de então, novos relatos da autoridade policial, especialmente quanto a dinâmica dos fatos, pois resta evidenciar a insurgência de elementos probatórios de potencial interesse para a investigação, que além de complexa, enfrenta adversidades da própria região do Vale do Javari. Os trabalhos dos peritos continuam para saber de quem são todas as partes para a compreensão das mortes e outras circunstâncias que envolvem o crime. Mas a Polícia Federal já afastou a possibilidade de ter havido mandantes.