O jornalista Luan Araújo representou contra a Deputada Carla Zambelli no Supremo Tribunal Federal. Cuida-se de um pedido para a instauração de processo crime contra a parlamentar. O cerne da questão jurídica levada ao STF diz respeito aos fatos ocorridos no dia 29 de outubro de 2022, quando Zambelli perseguiu Luan com arma em punho pelo bairro paulistano dos Jardins, mesmo com a proibição de Moraes de não portar arma de fogo próximo a locais de votação nas vésperas do segundo turno das eleições deste ano.
Na representação destina ao Supremo Tribunal Federal o jornalista narra ter sido vítima de ameaça, racismo, perigo para a vida ou saúde de outrem e constrangimento ilegal, majorado pelo emprego de arma de fogo, além do pedido de reparação por dano moral sofrido com a reação de Zambelli.
O incidente ocorreu após uma discussão entre Araújo e Zambelli em frente a uma restaurante, na capital paulista. A deputada alegou que foi vítima de agressão por parte do jornalista, e por isso o perseguiu com arma em punho. Na época dos fatos o episódio viralizou nas redes sociais.
Contra Zambelli há uma determinação judicial, assinada por Gilmar Mendes, que retira o porte de arma da deputada e fixou o prazo de 48 horas para ele entregar sua pistola à Polícia Federal. A decisão de Gilmar decorreu de pedido da vice procuradora geral da República, Lindôra Araújo.