Na noite de quarta-feira (13), Brasília viveu uma nova e preocupante onda de tensão com explosões registradas na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e nas proximidades do Congresso Nacional.
A gravidade dos acontecimentos afeta diretamente as discussões em torno da anistia para aqueles envolvidos nos atos de 8 de janeiro, reforçando a posição contrária do STF às tentativas de amenizar as condenações aplicadas aos responsáveis por ações que desafiam a ordem jurídica.
Mas o episódio também reforça a reflexão de que o país impõe, de forma urgente, a necessidade de que as autoridades trabalhem visando atingir a pacificação nacional, com o fortalecimento do diálogo e do respeito às instituições.
Ontem, as autoridades foram acionadas para evacuar ministros do STF de sua sede e parlamentares do Congresso Nacional, medida que demonstra o impacto imediato e profundo desses eventos. Em resposta, as forças federais de segurança intensificaram a vigilância na capital, e o Ministro Ricardo Lewandowski declarou com firmeza que o Estado está preparado para garantir o pleno funcionamento dos Poderes.
A resposta das autoridades, preliminarmente, dão ao ato a ideia de um ataque terrorista, mas nada impede um exame prévio que investigue a saúde mental do homem que teria causado sua própria morte na explosão.
O Ministro Lewandowski destacou que a Polícia Federal está trabalhando com celeridade e rigor para identificar a motivação do atentado, mas o episódio já reacende o debate em torno da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Os eventos recentes também podem contribuir para justificar a demora do inquérito que investiga há anos a atuação de uma organização criminosa que ameaça o Estado Democrático de Direito, sob a motivação de que permanecem os esforços para chegar a um posssível grupo que pretende desestabilizar as instituições.