O presidente Lula, do PT, logo após ter indicado o nome de Cristiano Zanin, para suceder Ricardo Lewandowski, que se aposentou como Ministro do STF, em abril passado, passou a ter, de imediato, outra preocupação para administrar, isso porque aumentaram as pressões no sentido de que a substituição da Ministra Rosa Weber, a se aposentar em outubro deste ano, seja preenchida por um nome feminino.
Acena-se para a possibilidade de que esta não seja a intenção do presidente, que quer, segundo pessoas de sua proximidade, alguém de confiança para o posto, sem que haja o peso da manutenção da representatividade feminina na Máxima Corte da Justiça do país.
Há um consenso que o presidente possa optar por escolher o substituto de Weber dentro de um padrão de conduta garantista – aquele que tenha visão de direito que privilegie os direitos dos investigados e imponha limites aos investigadores. Há precedentes de que escolhas anteriores, sem a respectiva avaliação, trouxeram algumas decepções a petistas.