Suzane von Richthofen estuda em regime semi-aberto e expõe trabalho sobre maternidade

Suzane von Richthofen estuda em regime semi-aberto e expõe trabalho sobre maternidade

Condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, Suzane von Richthofen, acadêmica de biomedicina, em universidade de São Paulo, apresentou durante a semana um trabalho sobre maternidade e desafios na gestação, em uma universidade de Taubaté. Ela cumpre pena no regime semi-aberto na Penitenciária Feminina de Tremembé, no estado de São Paulo, pelo assassinato dos pais, fato ocorrido em 2002, no dia 31 de outubro daquele ano. 

Na época se evidenciou que Suzane planejou e matou os pais, o engenheiro Manfred vou Richthofen e a psiquiatra Marísica vou Richthofen, quando dormiam em sua casa, em São Paulo. Ela teve ajuda do namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Cristian Cravinhos, que mataram o casal a porretadas. Os pais seriam contra o namoro dos dois. Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. 

Os pais de Suzane levavam uma vida de padrão elevado e construíram um patrimônio de alto valor. Entre os bens deixados como espólio estavam a casa de alto padrão na qual o casal foi assassinado, na rua Zacarias de Gois, no bairro Campo Belo, zona sul da capital paulista. O patrimônio do casal somava cerca de 11 milhões de reais. O casal foi espancado, até a morte. Suzane, acusada de assassinato, ficou fora do inventário, para o qual foi designado um filho, ainda caçula, do casal morto. 

Condenada a mais de 39 anos de prisão pela morte dos pais, Suzane foi excluída como herdeira por ter sido considerada indigna de ficar com parte do patrimônio da família, embora também fosse herdeira legítima do patrimônio. No entanto, os herdeiros indignos perdem o direito à herança. Há indignidade quando o herdeiro pratica atos em desfavor do autor da herança, cometendo crimes contra os mesmos, que foi o caso de Suzane contra os pais, e a indignidade foi declarada por sentença judicial. 

Entretanto, a avó paterna de Suzane vou Richthofen, antes de morrer, deixou um testamento com um patrimônio avaliado em R$ 1 milhão para Suzane recomeçar a sua vida. E hoje, após 20 anos do fato, Suzane se encontra em regime semi aberto e estudando. Um direito do reeducando no sistema prisional.

A indignidade é uma sanção civil que acarreta na perda do direito sucessório. Para que ocorra a indignidade é necessário que o herdeiro excluído tenha praticado atos contra a vida, contra a honra e contra a liberdade de testar do autor da herança. 

Leia mais

Constatada a biometria facial e a regular assinatura eletrônica, não se desfaz contrato digital

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) negou provimento a uma apelação cível interposta por um consumidor que buscava a...

TJ-AM: Não é possível revisão contratual com base em calculadora de referência do BACEN

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) negou provimento a uma apelação que questionava a legalidade de empréstimos pessoais firmados...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

CARF suspenderá sessões de julgamento entre 20 de dezembro e 20 de janeiro

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, publicou a Portaria CARF/MF nº 1.501,...

Constatada a biometria facial e a regular assinatura eletrônica, não se desfaz contrato digital

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) negou provimento a uma apelação cível interposta por...

TJDFT manda instituição indenizar bolsista por cobrança irregular de mensalidade

A Cruzeiro do Sul Educacional e o Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal foram condenados a indenizar estudante,...

Falta de provas de extração ilegal de madeira em área da União afasta atuação da Justiça Federal

A 10ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu que a Justiça Estadual do Amapá é...