A Anvisa decidiu manter a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes ou DEFs, além de vedar a propaganda, fabricação, importação, distribuição, armazenamento e transporte desses dispositivos.
Os cinco diretores da agência foram unânimes na decisão, citando preocupações com a renormalização do ato de fumar e o aumento do tabagismo no Brasil devido ao potencial dos cigarros eletrônicos como porta de entrada ou recaída para ex-fumantes.
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, destacou a complexidade do tema e a necessidade de abordagem racional e científica, deixando aberta a possibilidade de revisão das medidas se necessário.
A decisão da Anvisa citou a orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde), publicada em 14 de dezembro do ano passado, que mostra que “o uso de cigarro eletrônico é maior entre crianças de 13 a 15 anos do que entre adultos em todas as regiões da OMS”.