Demétrius Oliveira de Macedo, o procurador municipal, de 34 anos, preso por agredir sua superior, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, atualmente recolhido à prisão, em Tremembé, no interior de São Paulo, revoltou-se, sob o pretexto de não receber tratamento especial como advogado inscrito na OAB, quebrou o vidro da cela em que se encontra.
Marcelo usou o estrado da cama para quebrar o vidro de vigilância da cela. A explicação dada é que estaria inconformado por estar em cela comum da penitenciária, quando teria direito a tratamento especial por ser advogado com inscrição ativa na Ordem dos Advogados do Brasil.
A confusão se deu quando Macedo começou a falar alto e protestar por estar em cela do Pavilhão 2, da penitenciária. Desde que foi preso, ele se revela inconformado por não receber tratamento especial, informaram fontes. Marcelo foi encaminhado para tratamento preventivo, castigo administrativo. A defesa defende que Marcelo tem direito a sala de Estado Maior.
O Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil prevê que são direitos do advogado ‘não ser recolhido preso, antes da sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão domiciliar”.