Um advogado, no Distrito Federal, teve sua prisão preventiva decretada porque descumpriu medidas de proteção expedidas para que se afastasse da ex-namorada e não as cumpriu. Contra o causídico pesaram acusações de perseguição e de não obedecer às regras impostas na lei regente, a Maria da Penha, usada contra sua pessoa.
Há relato de que o causídico, tenha invadido, inclusive a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM I), na Asa Sul por ter ‘diligenciado’ à procura da ex namorada nas dependências da Especializada. O fato teria ocorrido exatamente no momento em que o advogado teve contra si um registro que foi noticiado pouco depois que o causídico ingressou num restaurante e agrediu os amigos da vítima.
Por esse fato foram deferidas medidas de proteção à ofendida. Posteriormente, nova agressão sobreveio e o advogado falou em tom alto e agressivo, na sede da Delegacia que preferia morrer a viver longe da vítima.
Várias notícias de agressão foram relatadas pela ofendida, indicando ser vítima de perseguição e constrangimento que, inclusive, tiveram como instrumento de ação vários posts em redes sociais de autoria do infrator. Foi decretada a prisão preventiva do profissional. A OAB do Distrito Federal se manifestou e afirmou que vai apurar o caso.