As equipes que constituem a Força Tarefa empenhada em procurar por Dom Philips e Bruno Araújo na região do Vale do Javari, no Amazonas tende a revelar um final sombrio sobre os desaparecidos, pois, o que antes se constituía em presunção é, de então, revelado por vestígios que cada vez mais tendem a robustecer a tese de um desfecho que evoluem para a solução de um crime que está sendo armazenado, por ora, na cadeia de provas que está sendo custodiada pelas autoridades competentes do Amazonas.
A busca pelos desaparecidos tem oportunizado que a força-tarefa venha encontrando mais evidências à despeito das circunstâncias que envolveram os fatos. Primeiramente, uma embarcação que “aparentemente” pertenceria a Amarildo da Costa Oliveira, preso desde a terça-feira por suspeita no envolvimento do sumiço de Bruno e Dom Philips, que tem contra si decreto de prisão temporária.
Relatos de testemunhas indicam que os desaparecidos foram perseguidos no rio, além de que a perícia realizada encontrou muitas amostras de sangue e digitais na voadeira de Amarildo- o Pelado- hoje preso provisoriamente para fortalecer as investigações levadas à cabo pela autoridade policial. Essa voadeira teria sido utilizada por Amarildo para perseguir o indigenista e jornalista inglês, quando deixaram a comunidade São Rafael com destino à Atalaia do Norte.
Agora, mais recentemente, a mochila encontrada. Depois de busca intensa, ante as adversidades do meio naturalmente hostil, localizou-se objetos relacionados aos fatos, consistentes em localização de cartão de saúde, uma calça, um chinelo peto e um par de botas pertencentes possivelmente a Bruno Pereira, e outro par de botas e uma mochila contendo roupas pessoais de Dom Philips, segundo nota da Polícia Federal. Outra mochila fora encontrada, anteriormente, que continham notebook e roupas, em anúncio feito pelo Corpo de Bombeiros. É a cadeia de provas que caminha para um desfecho, que possa resultar satisfatório, dentro da persecução penal, mas que revele um fim trágico, deveras, dos desaparecidos.