Aumentam as expectativas no processo sucessório do Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. O magistrado se aposentará em abril, compulsoriamente, aos 75 anos de idade. Com a vaga a ser deixada pelo Ministro, próximo a Lula, será de relevância a opinião do próprio Lewandowski sobre seu sucessor. O ministro não definiria um nome, mas um perfil.
Por ora, o nome mais cotado para suceder Lewandowski é o de Cristiano Zanin. Sobre o advogado há como fator relevante o fato de que tenha atuado nos casos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Zanin foi persistente em teses que levaram o STF a declarar a nulidade em processos da Lava Jato e do ex juiz Sérgio Moro.
Na Lava Jato, inclusive, não faltam advogados que seguem o mesmo caminho de Zanin para atuar no trancamento de ações penais contra outros réus. Há, no entanto, adversários no caminho de Zanin e que também gozam de aproximação direta ou indireta com o presidente.
A escolha de nomes de acordo com o alinhamento político não causa nenhum impacto, pois o sistema é usual dentro do sistema democrático. Antes de sua saída da presidência, Bolsonaro indicou dois ministros ligados a sua pessoa.