O Ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Lula denominou de genocídio as consequências da omissão da administração federal de Jair Bolsonaro em relação aos Yanomamis, em Roraima. Imagens de pessoas desnutridas, contaminadas por malária, respirando com a ajuda de máscaras de oxigênio e com as costelas à mostra foram constatadas por ocasião da visita de Lula à terra dos Yanomamis, em Roraima.
Consequências jurídicas serão apuradas. Dino determinou à Polícia Federal que apure, circunstancialmente, as causas do que denominou de ‘flagelo dos indígenas’ e ‘genocídio’, destacando, diretamente, a responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Há um acúmulo de mortes registradas na terra dos Yanomamis.
“No ofício que envie ao Dr. Andrei Rodrigues, diretor da PF, eu aludo especialmente à ação e omissão de agentes públicos. Aqui, me refiro a agentes públicos de vários níveis. Tivemos, primeiro, estímulo ao garimpo ilegal na Amazônia Brasileira. Tivemos, inclusive, vista do ex-presidente da República Jair Bolsonaro a um garimpo ilegal que não tinha ainda condições de regularidade, segundo se anuncia’, exemplificou Dino.