Em São Paulo, o Tribunal de Justiça manteve a condenação de Anderson Diego Silva, acusado pelo Ministério Público de que, no dia 1º de Março de 2020, teria praticado atos de abuso e maus tratos contra dois animais domésticos. A denúncia firmou que o acusado agiu com a intenção de matar os animais colocando veneno em pequenos pedaços de pão. Os alimentos envenenados teriam sido lançados para dentro do quintal do imóvel onde os animais moravam, sendo consumidos pelos dois cachorros, matando um deles- Estopinha – e intoxicando o outro -Ari- fatos reconhecidos como crimes contra o meio ambiente.
Estopinha foi encontrada com a boca espumando e já morta pela sua tutora, uma senhora que cuidava dos dois animais. Ari, embora também tenha mordido o alimento envenenado apenas se intoxicou, mas ainda sofre sequelas do ato criminoso.
Nos autos foram documentados ataques de histeria do acusado contra os animais, pois acreditava que prejudicavam o seu negócio, por causa dos latidos, também formado por uma banca de churrasquinho, havendo provas de que havia sido o acusado o autor dos ataques, e se evidenciando o envenenamento provocado por pedaços de pão francês com venenos granulados de cor cinza.
Na primeira instância Anderson foi alvo de pena privativa de liberdade a ser cumprida em regime semi-aberto. A condenação foi confirmada em segunda instância, após apelação da defesa, substituindo-se apenas a pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos.