Servidores devem ser exonerados por recomendação do Ministério Público

Servidores devem ser exonerados por recomendação do Ministério Público

Em Amaturá, no interior do Amazonas, o Ministério Público do Estado recomendou ao Prefeito do município que proceda à exoneração de servidores públicos municipais que possuem indiscutível laço de parentesco com o prefeito e o vice-prefeito municipal, José Augusto Barrozo Eufrásio e Evandro Lopes Nunes.

Considerou que o Promotor de Justiça, Kleyson Nascimento Barroso, tem as suas atribuições ampliadas para a Promotoria de Justiça de Amaturã/AM, e que seja imperativo o afastamento dos cargos em comissão ou de confiança ou de funções gratificadas, no âmbito da administração pública municipal, dos servidores públicos listados em sua recomendação, com a suspensão imediata do pagamento de sua remuneração, em razão do laço de parentesco até o 3º grau, que os une com o prefeito e vice-prefeito municipal.
Foi determinado, também, o afastamento dos cargos em comissão ou de confiança, ou, ainda de funções gratificadas, no âmbito do Executivo Municipal de quaisquer outros servidores públicos, com a suspensão imediata do pagamento de sua remuneração que não sejam os constantes da lista encaminhada, em razão do laço de parentesco até o 3º grau que os une com o prefeito e vice-prefeito de Amaturã.
Ao prefeito, o Ministério Público concedeu o prazo de 10 (dez) dias para dizer sobre o acatamento da recomendação legal, advertindo que a ciência do ato torna evidente o dolo do gestor de violar a ordem jurídica e de assunção dos riscos de dano, em caso de omissão injustificada de providências.
O Promotor de Justiça considerou que seja a hipótese de nepotismo, intolerável na Administração Pública, que torna o ato administrativo viciado, pelo fato de violar diversos princípios constitucionais, bem como a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal.
O não acatamento da recomendação implica ao prefeito ação de improbidade administrativa em face da lei 8.429/92.

Fonte: MPAM

Leia mais

Banco é condenado por venda casada com empréstimo condicionado a seguro obrigatório

Há ilegalidade quando o fornecimento de produto ou serviço é condicionado à aquisição, pelo consumidor, de outro bem ou de injustificados limites quantitativos. A...

Prestadora de mão de obra temporária assegura extensão de benefícios sobre PIS e Cofins na ZFM

Conforme interpretação do STJ “a venda de mercadorias para empresas situadas na Zona Franca de Manaus equivale à exportação de produto brasileiro para o...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Medidas para redução de letalidade policial no RJ são repassadas ao Ministro Edson Fachin

O ministro Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e no exercício da Presidência da Corte, se reuniu,...

Promotor do MPAM fala sobre Operação Jogo Marcado em coletiva de imprensa hoje às 10h30

Logo mais, às 10h30, o promotor de Justiça EDINALDO AQUINO MEDEIROS, titular Promotoria de Defesa e Proteção do Patrimônio...

Juíza da 2.ª Vara de Manacapuru celebra união de 70 casais

Em uma cerimônia marcada por muita emoção, a juíza Juíza Scarlet Braga Barbosa celebrou a união civil de 70...

STJ: Vara federal decidirá medidas em ações coletivas que contestam exclusões de beneficiários

​Para evitar decisões antagônicas, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins determinou a suspensão de sete...