Como consequência das apreensões de objetos recolhidos e analisados depois do dia 08 de janeiro, nas dependências das sedes dos três poderes, a perícia permite que o Ministério Público amplie a oferta das ações penais já deflagradas. Foram mais 31 pessoas que se tornaram alvo das ações penais pela prática de vandalismo ao patrimônio público.
Os vestígios se serviram ao confronto com amostras recolhidas de apoiadores de Jair Bolsonaro presos no acampamento em frente ao Quartel General do Exército na manhã do dia 09 daquele mês. Foram vários os objetos apreendidos, das mais variadas espécies e que foram analisados, com submissão a exame de DNA.
Itens como meia, batom, camisas, toalha de rosto, máscaras de proteção facial, bandeiras, barras de metal, garrafas de água, latas de refrigerantes, bitucas de cigarros e até restos de sangue se encontraram entre esses fragmentos coletados sob a proteção das autoridades encarregadas da investigação.
As novas ações penais seguem por meio de denúncias em forma de aditamento e as acusações são graves, com imputação de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União. São dezenas de laudos e de perfis genéticos que instruem a ação penal em curso.