Ministra Rosa Weber abre segunda edição do “Mulheres na Justiça”

Ministra Rosa Weber abre segunda edição do “Mulheres na Justiça”

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, abriu, na manhã desta quarta-feira (30), a segunda edição do encontro “Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ 255”. O evento, que vai até amanhã (31), ocorre no Superior Tribunal de Justiça (STJ) .

A Resolução 255/2018 do CNJ instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário. Os tribunais deverão criar repositório online para cadastramento de dados de mulheres juristas com expertise nas diferentes áreas do Direito, para utilização nas ações da iniciativa.

Segundo a ministra Rosa Weber, símbolos como o “Agosto Lilás”, o aniversário da Lei Maria da Penha e a recente Marcha das Margaridas marcam a segunda edição do evento. Ela observou que a prioridade do encontro é implementar ações afirmativas na perspectiva de gênero a partir dos dados indicativos das realidades sociais da baixa representatividade feminina na cúpula do Judiciário.

Universalidade dos direitos

A presidente do STF também ressaltou que a invisibilidade das mulheres nos cargos mais altos, no Judiciário e em todas as esferas de poder, prejudica a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e de um Estado Democrático de Direito. “Que todas as existências humanas sejam contempladas para a universalidade dos direitos. Que a ficção, retratada por costumes excludentes de uma ordem patriarcal, seja revisitada para a liberação das nossas reais identidades e potências”, concluiu.

Troca de experiências

O objetivo do encontro é disseminar conhecimento e resultados de pesquisas sobre a participação feminina no Judiciário, oportunizar a troca de experiências entre tribunais e conselhos e desenvolver ações para implementar a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.

A abertura contou com a presença das ministras Cármen Lúcia (STF), Assusete Magalhães (STJ) e Maria Helena Mallmann, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e ouvidora nacional da Mulher, e do presidente do TST, ministro Lélio Bentes Correa.

Com informações do STF

Leia mais

Justiça do Amazonas considera abusiva cláusula de chargeback e condena credenciadora a indenizar

As falhas se inserem no risco da atividade da credenciadora ao capturar e transmitir dados. Por isso, a transferência desse risco ao estabelecimento comercial...

Isenção de ICMS e IPVA na compra do carro 0 KM a PCD é benefício que comporta ampliação, fixa TJAM

"Em atenção aos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade, as hipóteses de isenção de ICMS e IPVA na compra de automóvel...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Violência política de gênero e raça é tema de encontro no Rio

O Instituto Marielle Franco (IMF) e a Asociación de Mujeres Afrocolombianas promovem, nesta quinta-feira (25), o 2º Encontro de...

Auxiliar de limpeza que tinha de acompanhar abertura de loja receberá acréscimo salarial

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho confirmou a condenação da varejista Lojas CEM S.A., de Várzea Paulista...

Afastamento por doença causada pelo empregador não retira adicional de atividade

A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região manteve, por unanimidade, adicional de atividade a uma...

Instituição é condenada por dispensa discriminatória de empregado dependente químico

A 13ª Vara do Trabalho de Natal (RN) condenou a Sociedade Professor Heitor Carrilho a pagar indenização por danos...