Empresário que vende peça similar, mas cobra por original, frauda licitação

Empresário que vende peça similar, mas cobra por original, frauda licitação

O sócio de uma mecânica foi condenado por decisão do juízo da Vara Única de Coronel Freitas, por descumprir obrigações de contrato decorrente de licitação pública instaurada para aquisição de bens ou mercadorias, ao entregar uma mercadoria por outra.

Segundo o Ministério Público (MP), o fato aconteceu entre 2017 e 2018, quando a empresa em que o homem era sócio foi vencedora de licitações públicas nos municípios de Coronel Freitas e Quilombo, para o fornecimento de peças para o conserto de veículos da frota das secretarias integrantes dos respectivos entes públicos.

O contrato administrativo obrigava a empresa a fornecer peças, óleos e filtros genuínos da marca do veículo, fossem originais de fábrica ou homologados pelas montadoras, além de reforçar que as peças e serviços deveriam atender às exigências de qualidade.

Durante uma prestação de serviços, o mecânico responsável pela manutenção da frota suspeitou da originalidade dos produtos que recebeu para executar o conserto e informou o fato ao responsável pelo setor de compras da Prefeitura de Coronel Freitas, e, posteriormente, ao Ministério Público.

Após realização de perícia, foi constatado que as peças eram similares e não cumpriam com a exigência estabelecida. O acusado alegou que entregou as peças similares porque as originais estavam em falta. Entretanto, o juiz ressaltou que o contrato administrativo permitia a prorrogação de prazo mediante apresentação de justificação pela empresa e que sua conduta causou prejuízo ao erário.

O homem foi condenado à pena privativa de liberdade de três anos e seis meses de detenção, substituída por duas penas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestação pecuniária), além de pagamento das custas processuais. O réu terá o direito de recorrer em liberdade.

Com informações do TJ-SC

Leia mais

Justiça determina devolução de multa indevida e indenização por danos morais em ação contra a Vivo

Decisão proferida pela Juíza Luciana Eire Nasser, do 17º Juizado Cível, aceitou uma reclamação de um consumidor contra a Operadora Vivo. O cliente contestou...

Justiça condena dois homens por tentar matar jovem durante festa de carnaval em 2020 em Manaus

Em julgamento realizado pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, os réus Aldair Lucas Gonçalves dos Santos e Pedro Henrique...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Justiça determina devolução de multa indevida e indenização por danos morais em ação contra a Vivo

Decisão proferida pela Juíza Luciana Eire Nasser, do 17º Juizado Cível, aceitou uma reclamação de um consumidor contra a...

Sites de comércio eletrônico são proibidos de vender fitoterápicos sabidamente ilegais

Ao contrário das redes sociais, os sites de comércio eletrônico têm ampla capacidade técnica para implementar filtros que impeçam...

Liminar determina liberação de veículo com valor muito superior a mercadorias apreendidas

A Justiça Federal determinou a liberação de um veículo apreendido em São Miguel do Oeste, por transportar mercadorias –...

Prédio da OAB em Brasília é atingido por incêndio

O prédio do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi atingido por um incêndio na manhã...