Desembargadores do TJAM passam a usar recurso de autodescrição

Desembargadores do TJAM passam a usar recurso de autodescrição

Desembargadora Nélia Caminha. Foto: Chico Batata

Ao abrir a sessão plenária do Tribunal de Justiça do Amazonas desta terça-feira (01/08), a desembargadora Nélia Caminha Jorge, presidente da instituição, fez sua autodescrição, anunciando o início do uso do recurso como uma forma de estimular a inclusão.

“O Tribunal de Justiça, ao longo dessa gestão, vem desenvolvendo uma série de ações com a finalidade de tornar esta Corte mais acessível. Como exemplo disso, temos o uso do serviço de tradutores e intérpretes em Libras, promovendo a acessibilidade em todos os nossos eventos oficiais, bem como neste plenário nas sessões aqui realizadas”, afirmou a presidente.

A desembargadora abriu aos demais a oportunidade de também manifestarem-se de tal forma e se autodescreveu como uma mulher de cor branca, com estatura mediana, cabelos na cor cobre, com mechas, presos, citando ainda outras características e vestimenta.

Na sequência a desembargadora Onilza Abreu Gerth, coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TJAM, agradeceu o apoio da Presidência e disse ter grande alegria com o início da autodescrição dos membros, apresentando-se como uma mulher branca, de estatura mediana, de cabelos pretos, usando toga preta com cordão vermelho, traje oficial de trabalho, entre outros detalhes característicos, afirmando que com o tempo isso vai se tornar uma prática, com naturalidade.

Fique por dentro:

A autodescrição – como ferramenta de inclusão e acessibilidade comunicacional – é voltada ao atendimento das necessidades de pessoas com deficiência visual (pessoas cegas ou com baixa visão). A autodescrição diz respeito a características físicas (altura, cor de pele, do cabelo, roupas, entre outros) e tem a finalidade de auxiliar as pessoas com deficiência visual a formarem uma imagem mental da pessoa que está falando.

Com informações do TJAM

Leia mais

Juiz aceita denúncia e mantém prisão de acusados no caso Djidja Cardoso

O juiz de direito titular da 3.ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (3.ª VECUTE), Celso Souza de Paula, aceitou...

4ª Turma Recursal manda Detran/AM pagar R$ 16 mil por adulteração em dados de motocicleta

A 4.ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Amazonas julgou processo em que decidiu pela indenização a recorrente por danos morais e materiais, depois...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Decisão obtida pela AGU obriga município a resgatar cachorros abandonados em campus do IFES

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve na Justiça decisão que obriga o município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito...

Viúva de motorista morto em serviço durante as férias é indenizada por danos morais

A 12ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região confirmou condenação de empresa de transporte ao pagamento...

Concurso Unificado: provas começam a ser distribuídas em 3 de agosto

As provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNPU) começarão a ser distribuídas a partir de 3 de agosto até...

Juiz aceita denúncia e mantém prisão de acusados no caso Djidja Cardoso

O juiz de direito titular da 3.ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (3.ª VECUTE),...