O ex- ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, teria movimentado R$ 3,2 milhões em seis meses, operação que não se compatibiliza com os vencimentos de um servidor público, noticiou o Jornal o Globo, segundo informações a que teve acesso no COAF- Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
Para o COAF, noticiou o jornal, há indícios de movimentação atípica nas contas bancárias do tenente-coronel que foi ordenança do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Mauro Cid continua preso e investigado pela Polícia Federal. O motivo da prisão corresponde às supostas fraudes no cartão de vacina do ex-presidente, além de indícios de conversas de teor golpistas.
A Defesa de Mauro Cid contesta a conclusão do COAF, por não concordar que as movimentações financeiras sejam ilícitas. Segundo o Advogado Bernardo Fenelon, que defende Mauro Cid, todas essas movimentações foram esclarecidas junto à Polícia Federal.