Pastor acusado de assédio sexual tem prisão preventiva

Pastor acusado de assédio sexual tem prisão preventiva

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou e obteve a decretação da prisão preventiva de um pastor acusado de assediar sexualmente quatro mulheres, incluindo duas adolescentes, em Japeri. A prisão foi requerida pela 1ª Promotoria de Justiça de Japeri, que denunciou o pastor pela prática dos crimes de assédio sexual e de induzimento a satisfação de lascívia de outrem.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo Juízo da 2ª Vara de Japeri. O denunciado não foi encontrado na igreja nem em sua residência, tendo sido preso em Minas Gerais, no dia 19/07.

De acordo com a denúncia, o pastor utilizava sua posição de líder religioso para praticar assédios contra mulheres e adolescentes. Quando questionado por seus atos, exercia sua influência para deslegitimar e descredibilizar as vítimas. A investigação se iniciou após o registro da ocorrência pela madrasta de uma das adolescentes, relatando que ela e sua enteada eram objeto de assédio pelo pastor.

Após a instauração do inquérito policial pela 63ª Delegacia de Polícia, foi possível identificar outras duas vítimas do mesmo pastor, além de haver indícios de diversas outras vítimas do líder religioso. O pastor prestou depoimento em sede policial, em que confessou parcialmente os fatos sob a justificativa de ser um líder religioso que tentava ajudar as vítimas.

Leia mais

Discussão sobre terceirização ou vínculo trabalhista não afeta competência da Justiça do Trabalho

"O entendimento do Supremo Tribunal Federal acerca da possibilidade de terceirização de qualquer atividade econômica e da validade de outras formas de contratação e...

Turma do Amazonas reforma sentença e manda indenizar aposentado por descontos indevidos

"A função punitiva deve ser encarada sempre em amálgama com a índole pedagógica, isto é, aplica-se a sanção não visando infligir simples punição, mas...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Servidor é condenado por divulgar símbolo nazista em rede social

A 1ª Vara Federal de Rio Grande (RS) condenou um servidor público pela divulgação de símbolo nazista em sua...

Valor bruto, e não o líquido, deve ser utilizado para enquadrar segurado do INSS de baixa renda

A Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 4ª Região (TRU/JEFs) realizou sessão de julgamento. Na ocasião,...

Justiça ordena que Município indenize jovem que foi torturado e humilhado por guardas municipais

A 1ª Vara de Itapecerica da Serra condenou o Município a indenizar jovem que foi torturado e humilhado por...

Banco indenizará ex-empregada que sofreu acidente na estrada para a cidade onde substituiria colega

A Justiça do Trabalho determinou o pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 10 mil, à...