Ao tempo em que a equipe de transição do novo governo trabalha para levantar dados que possam resultar em propostas a serem encaminhadas ao presidente eleito, também se avalia, isso, inclusive, antes mesmo da vitória do PT, sobre uma lista de revogações de medidas que foram tomadas no atual governo de Jair Bolsonaro e que envolvem desarmamento, educação, saúde, economia, meio ambiente, mas que podem esbarrar no Congresso Nacional.
Parlamentares de oposição esperam ser chamados para atuarem nessas decisões, inclusive aqueles que integram a bancada da bala e que se opõe, desde então, a essa ‘política de revogações’, com ameaças de resistência.
Não será, assim, da maneira que Lula e a equipe de transição esperem que aconteça. O ‘revogaço’, como foi denominada essa pretensão do governo eleito poderá vir, mas tudo dependerá de tratativas, de acertos, pois contra esse ‘revogaço’ há um ‘kit obstrução’ que já se movimenta no Congresso Nacional.
Mas, no PT há quem fale de uma revogação gradual e escalonada no tempo, com decretos de Bolsonaro que serão revogados imediatamente ou não. Mas o que é certo é que há a intenção do novo governo de reverter atos de Bolsonaro, e na mira, a revogação de decretos que flexibilizaram a compra e o porte de armas.