Isaac de Souza Martins que mantém a atual esposa e filhos reféns, na data de hoje, no Bairro Mutirão, tem histórico de antecedentes criminais que revelam a periculosidade com a qual é mantida a família. Ainda tramita contra Isaac os autos no qual responde a processo por homicídio, dentro do estabelecimento prisional, quando cumpria pena por outros crimes. O fato ocorrera ainda na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em 08 de setembro de 2005, na cela 8, do Raio B, na Avenida Sete de Setembro, quando Isaac na companhia de outros detentos, munidos de armas brancas feitas artesanalmente, efetuaram 73 estocadas na vítima Elielson Guimarães Lima e 99 em Robson Farias de Vasconcelos. O histórico é relatado nos autos de processo nº 0045038-74.2005.8.04.0001.
O apurado revelou que Isaac e os demais detentos aproveitaram-se do horário de banho de sol que as vítimas teriam direito, e foram até a cela da vítima Robson Farias de Vasconcelos, motivados por acerto de contas. Daí, cercaram a vítima, e, armados com instrumentos perfuro-cortantes iniciaram a execução com 99 estocadas. Ao mesmo tempo, Isaac asfixiara a vítima, deixando claro a presença da crueldade.
Após, sobreveio o ataque a Elielson Guimarães Lima, que a tudo assistia e resolveu, em concurso com os demais agentes, eliminar a prova testemunhal, estocando-a por 73 vezes. Corre, afora outros processos, o que tem como vítima sua própria esposa, Rosana Almeida da Fonseca. Na data, a vítima fora acompanhada por policiais com o intuito de retirada de seus pertences da casa.
Por ocasião da diligência, Isaac mostrou-se agressivo, firmando que aquilo não iria ficar daquele jeito. Os fatos são apurados no processo 0664332-04.2021.8.04.0001, onde a esposa relata as humilhações, sofrimentos, agressões verbais, físicas, psicológicas, em relacionamento conturbado, com a presença de uso de bebida alcóolica, drogas, mas, que, no entanto, fora a primeira vez que teve coragem de denunciá-lo.