O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB) está conduzindo uma investigação minuciosa acerca da queda do avião da Voepass que caiu em Vinhedo no último dia 09 de agosto, deixando 62 pessoas mortas.
As caixas-pretas foram recuperadas rapidamente, e a FAB informou que foi possível extrair 100% dos dados dos dispositivos, o que pode ser crucial para entender o que ocorreu nos momentos finais do voo.
Curiosamente, o avião operava com uma autorização temporária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que permitia à Voepass não registrar todos os dados normalmente exigidos. Embora essa isenção tenha sido concedida, a Anac garantiu que a falta desses parâmetros não compromete a investigação.
Dados recentes revelaram que a aeronave havia passado por manutenção em março após um incidente anterior, mas até agora, não há ligação confirmada entre esse problema e o acidente. A Voepass, anteriormente conhecida como Passaredo, afirmou que o avião estava “aeronavegável” e “apto para realizar o voo”.
De então, confirma-se que o avião caiu na posição conhecida como “parafuso chato”, indicando que perdeu a sustentação no ar, o chamado “estol”.
